Comissão julgadora

 

 CRISTINA MENEGUELLO historiadora

Cristina Meneguello é graduada, mestre e doutora em história, docente da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) nos cursos de História e Arquitetura e Urbanismo, desde 1999. É especialista em patrimônio cultural, em especial no tema dos patrimônios difíceis e passados sensíveis. Coordena a Olimpíada Nacional em História do Brasil, para escolas públicas e particulares há 16 anos, e coordenou, em 2020, o Diários da Pandemia, que gerou mais de 7 mil diários produzidos por adolescentes e adultos de todos os estados do país.

 

 

 EDUARDO BARRA arquiteto e urbanista

Arquiteto (UFRJ 1976). Presidente da Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas – ABAP entre 2005 e 2008, autor do livro Paisagens úteis: escritos sobre paisagismo, co-organizador e autor do livro A vegetação nativa no planejamento e no projeto paisagístico. Mantém escritório próprio no Rio de Janeiro onde desenvolve projetos de tratamento paisagístico para várias escalas, de residências a parques urbanos, de praças a áreas de recomposição ambiental e restauro de jardins históricos. Ex-professor das universidades Gama Filho, Santa Úrsula e Veiga de Almeida.

 

 

 ERNANI FREIRE arquiteto e urbanista

Ernani Freire, arquiteto graduado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ e tem pós-graduação em design, arquitetura e urbanismo pelo  CCE/PUC- Rio. Foi o responsável por projetos como o Parque das Ruínas, a Casa Daros, o anexo do Museu da  Chácara do Céu, a  CAL - faculdades de artes cênicas, unidade Glória e a requalificação do Largo do Boticário, entre outros. Desenvolve atividade acadêmica  como professor de projeto do curso de arquitetura e urbanismo da PUC-Rio, na cadeira de revitalização e reutilização.

 

 

 GLORIA CABRAL arquiteta e urbanista

Gloria Cabral, Studio 4.4, é arquiteta paraguaia/brasileira, sócia do Gabinete de Arquitectura há 17 anos, desde que ainda era estudante na Universidade Nacional de Assunção, em 2003. Em 2014 Cabral foi escolhido pelo suíço Peter Zumthor como sua discípula entre profissionais de todo o mundo no âmbito do programa Rolex Artistic Initiative 2014-2015. Foi responsável pelo projeto do Centro de Reabilitação Infantil Teletón que em 2010 ganhou o primeiro prêmio na Bienal Pan-Americana. Em 2016, juntamente com os seus parceiros, obteve o Leão de Ouro da Bienal de Arquitetura de Veneza, pela Melhor Participação na Exposição Internacional. Em 2018 recebeu o Prêmio Moira Gemmill, concedido pela The Architectural Review e The Architects' Journal. Em 2024 teve a honra de ser jurada do mesmo prêmio. Obteve o Prêmio Global de Arquitetura Sustentável 2021, organizado pela Cité de l'Architecture et du Patrimoine (França). Proferiu mais de 70 conferências e workshops em mais de 25 países, em universidades como Columbia, Princeton, Røros, ESALA, Júri do Prêmio Riba, Prémio Moira Gemmill, BIAU.

 

 

 LUIS CARLOS SOARES MADEIRA DOMINGUES arquiteto e urbanista

Doutor (2024) em Urbanismo pelo PROURB-UFRJ, Mestre (1999) e Especialista (1993) em Planejamento Urbano e Regional pelo IPPUR-UFRJ e Arquiteto e Urbanista (1992) pela FAU-UFRJ. É servidor público pela Fundação Oswaldo Cruz, desde 2006, vinculado à Fiocruz Mata Atlântica e à Vice-presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde, onde atua como coordenador de Saúde Urbana, área que desenvolve ações territorializadas promotoras de sustentabilidade e saúde. Contribuiu também com planos e projetos na área patrimonial desenvolvidos pela Casa de Oswaldo Cruz, entre eles o Plano de Ocupação da Área Preservada do Campus de Manguinhos.

 

 

 MARIA REGINA PONTIN DE MATTOS arquiteta e urbanista

Arquiteta-urbanista, especializada em restauração pela “Universitá degli Studi di Roma - La Sapienza”. Sempre esteve ligada ao Setor de Preservação do Patrimônio Cultural, atuando em projetos e obras de restauro como consultora, colaboradora e servidora de instituições públicas e privadas de proteção. Trabalhou no CONDEPHAAT-SP. Integrou por 25 anos o INEPAC-RJ e foi membro do Conselho Estadual de Tombamento. No Rio de Janeiro participou da restauração do Theatro Municipal, Biblioteca Nacional, Convento de Santa Teresa, Casa do Bispo e Casa Daros; e Teatro Municipal João Caetano, Solar do Jambeiro e Igreja de São Lourenço dos Índios, em Niterói. Participou ainda do restauro do Teatro Pedro II, em Ribeirão Preto; Estação da Luz e Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo; Forte Santo Antônio da Barra, em Salvador; e Palácio Anchieta, em Vitória. Se aposentou do Serviço Público Estadual em meados de 2019.

 

 

 VALDILÉA G. VELOSO médica

Valdiléa G. Veloso é médica com residência e mestrado em doenças infecciosas e doutorado em saúde pública. Ela é pesquisadora titular em saúde pública da Fiocruz, docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas e diretora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz (INI-Fiocruz). Ela liderou a resposta do Instituto à pandemia de COVID, incluindo a construção de um hospital com 195 leitos, em 8 semanas, que internou 4.572 pacientes com Covid grave, de 2020 a 2021. Ela integra o Conselho Deliberativo da Fiocruz. Desde seu ingresso na Fiocruz em 1988, ela se dedica ao enfrentamento da pandemia do HIV/AIDS, se dedicando à assistência, ensino e pesquisa em HIV/AIDS, liderando importantes pesquisas nacionais e internacionais, especialmente na prevenção do HIV. Ela  coordenou a assistência em HIV/AIDS no Programa Nacional de AIDS do Ministério da Saúde e foi Gerente do programa de DST/AIDS da SES-RJ.